quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Penúltimo dia

Mais um ano chega ao fim. Mais um ano vem aí.
Lembro-me da passagem de 2007 para 2008. Disse a mim mesma que 2008 seria o meu ano de caloira. E foi. Entrei na faculdade. Não foi onde queria mas, pelo menos, entrei no curso que queria.
Lembro-me da passagem de 2008 para 2009. Disse a mim mesma que só queria ser feliz e que tudo corresse bem. Lembro-me de querer festejar a vida. Lembro-me de só querer dançar. Não tinha expectativas para 2009.
E, agora que chegamos ao fim de 2009, digo-vos que foi o melhor ano da minha vida.
Não preciso de dizer porquê, pois não?

E agora 2010 vem aí. Não dá para pedir que seja um ano melhor, quero apenas que seja um ano igual a 2009.

domingo, 27 de dezembro de 2009

For you

Now that we're here
Now that we've come this far
Just hold on

There is nothing to fear
For I am right beside you
For all my life
I am yours

(What about now - Chris Daughtry)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Don't walk out

« Yes I do. I've been in your shoes. You know what? It scared the hell out of me, too. What if she hurt me? What if she left me? What if she died? It would have been the end of me. So I cut it short - before she ever could. You know what? It was the biggest mistake I ever made. You're making the same mistake right now I'll be 'ungry' if I sit back and watch. You've got to risk love, risk it. I didn't. Look at me: empty, lonely, ghost of a man. It doesn't mean that you're never gonna get hurt. But I can guarantee you this: any pain you feel will never, ever, compare to the regret that comes from walking away from love. As someone who's felt a lot of both: trust me. Pain beats regret every day of the week and twice on sunday. Don't run away. Don't do it! »

(Ghosts of girlfriend's past Movie)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Porquê sentimos ciúmes?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PS

Cheguei à conclusão que a minha fonte de stress são os professores. Vá, o tempo também. Quanto ao tempo não posso fazer nada, apenas aproveitando os momentos livres para estudar umas coisinhas (neste curso, muitas!) mas quanto aos professores, acho que deveriam ter outra postura numa sala de aulas. Todas as pessoas ali sentadas, naquelas salas, naquele edifício sabe que o curso de medicina não é fácil. Já foi difícil, para alguns, entrar. E todos sabem que o mais difícil é, de facto, sair ao fim dos seis anos. Todas aquelas pessoas ali sentadas sabem que a matéria é difícil e sabem que, para sermos bons médicos, mas para já, bons alunos, que temos muito que estudar e que aquelas "bombas, trocadores e canais" são realmente importantes. Nós sabemos. E nós estudamos. Contudo, o facto de estudarmos, não significa que após primeira leitura já saibamos tudo aquilo decor na ponta da língua, sobre as quatro disciplinas. E ouvir bocas do género "Vocês não andam a estudar nada..." não ajudam. Sim, é uma técnica de incentivo mas para quem já está desanimado, isso ainda desanima mais. Portanto, cheguei à conclusão que são os professores que me tiram o entusiasmo. Nem todos. Ainda existem bons professores que põe a teoria na prática e aí parecemos todos médicos a tentar arranjar teorias, como no House. Existem também professores que ainda se lembram do tempo de estudantes e apoiam-nos, ensinam-nos métodos de estudo. Mas tudo cai por água a baixo quando se ouve "Vocês não estão aqui para brincar, estão aqui para estudar". Como se algum estudante, naquela escola, brincasse! Ou "Vocês são o pior ano." também desanima um pouco, não acham?

desabafo

Tenho que reorganizar a minha vida. Tenho consciência que o meu exame de sexta não me vai correr bem, mas continuo a estudar porque tenho gosto por aquilo que estudo. Sinto-me frustada pois deixei de fazer muitas coisas que queria fazer em nome do estudo e, mesmo assim, não valeu de nada, não me senti recompensada. E tens razão, se a minha vida não corre bem, se não me sinto com vontade, com entusiasmo, o estudo custa mais e leva-me mais tempo, o que acaba por me sentir pior, mais frustada. Preciso de férias. Mas, primeiro, preciso de reorganizar a minha vida. Se os outros conseguem, eu não sou menos. Não sou pior que ninguém.

HAPPY

« Someone once told me
That you have to choose
What you win or lose
You can't have everything
Don't you take chances
You might feel the pain
Don't you love in vain
Cause love won't set you free
I could stand by the side
And watch this life pass me by
So unhappy
But safe as could be

So what if it hurts me?
So what if I break down?
So what if this world just throws me off the edge?
My feet run out of ground
I gotta find my place
I wanna hear my sound
Don't care about other pain infront of me
Cause I'm just trying to be happy »

(Happy - Leona Lewis)

sábado, 5 de dezembro de 2009

De outra casa é que não.

Ora bem, Dezembro foi o mês em que me mudei para a minha casa nova. Como tudo, tem os seus prós e contras. Posso dizer já que o que me alegrou mais com esta mudança foi o facto que sai de um apartamento no 3º andar, onde tinha que subir quatro andares sem elevador. Isso mesmo, sem elevador. Subir e descer umas quantas escadas até é fácil, eu admito, e, às vezes, com um pouco de lanço até se sobe duas a duas e depressa estou lá em cima ou cá embaixo. Agora, quando em cima de nós está o portátil, a mala da roupa para a semana toda, a capa dos teus apontamentos e os teus livros de anatomia e fisiologia já temos um problema: subir e descer as escadas. E acreditem que nem com o lanço chego mais depressa. E chegando ao meu piso, respiro fundo e penso "cheguei." mas ainda tenho que arranjar mão livre para abrir a porta, acender a luz e entrar em casa. Portanto, mudei-me para o 1º andar. Óptimo! E mais, este prédio tem elevador. Maravilha! Não me serve de nada. Vendo bem, serviu para levar a minha secretária e outras quantas coisas lá para cima ao mesmo tempo. E se calhar também vai dar jeito quando levar lenha para a nossa lareira. É isso mesmo. Tenho uma lareira. Óptimo! Porque o meu antigo apartamento tinha lareira que não funcionava e entrava imenso frio por lá. Sim, a casa era um gelo. A nova sala é mais acolhedora e tem sofás! Três! E a outra não tinha. Temos um terraço enorme, à saída da cozinha. Vamos poder fazer refeições lá. Problema? Nunca dá sol. Já não me vou poder bronzear. Solução? Também não tenho tempo para isso. Parte boa? É mesmo coladinho ao terraço vizinho. Quem são as nossas vizinhas? As nossas queridas amigas. Portanto, vai ser sempre uma animação naquele andar, o que me agrada. Ou então, muitas reuniões de estudo. Também me ajudam. Fiquei mais perto da faculdade, das minhas amigas, do meu namorado e do shopping, onde passo lá a vida. Não, não para fazer compras.

Portanto, estou muitíssimo feliz com a nova casa. (E já agora, a cama é melhor...)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Respirar fundo. Relaxar



E como faço para relaxar? E afastar todos os "maus" pensamentos? Simples. A mim basta-me imaginar
isto:

Sim, é verdade. Como um pouco de relva e um pouco de sol alteram o meu estado de espírito.
Por isso é que adoro o cheiro de relva, acabada de ser cortada, o cheiro de relva molhada. Porque me traz momentos de paz.

Parar!


Sim, sei que não sou a única a precisar de férias. Mas eu preciso mesmo de férias pois esta correria toda para ir para as salas, que nunca sei qual é, tenho que andar atrás de alguém da minha turma; correria toda, nos intervalos, para ir para a fila do bar, senão sou das últimas a ser atendidas (ou às vezes, nem chego a ser atendida) e, portanto, tenho que comer depressa e às vezes o café queima a língua e incomoda-me a aula toda; correria toda outra vez para a aula e pedir "desculpe, Professor" e, devagarinho, ir para o meu lugar preferido, ao lado da janela. Porquê? Ora bem, dos únicos lugares da sala com rede a aula toda e onde posso olhar para o céu que à medida que o tempo passa vai mudando de cores, que é giro, até que fica tudo escuro, nem o meu carro estacionado no parque consigo ver. Para além de olhar para o céu e as suas tonalidades, gosto de ver a evolução do novo hospital, a ser construído mesmo ao lado da minha faculdade. É giro, pelo menos para mim, tentar imaginar como vai ficar, o que será naquelas divisões que ainda se consegue ver, imaginar-me a trabalhar lá, um dia, quem sabe. Mas, após este momento de descontração de segundos, olho para o interior da sala onde estou sentada, ao lado das minhas amigas, e aí a situação complica-se. Ora porque a matéria é realmente difícil ora porque o professor não pára de dizer "Não se esqueçam das Bombas, dos Canais, dos Trocadores!" ou "Voçês não andam a estudar nada, ainda não sabem isto??" onde só me apetece responder "Mas é óbvio que ninguém sabe isto ainda, porque se não estou em erro, o professor começou esta matéria ontem, não foi? Ahh.. E também sabe que temos outras disciplinas para estudar e a nossa própria vida e problemas fora da faculdade?" Mas pareceu-me melhor calar-me. E senti-me mal. Frustada. Estava na sala, apeteceu-me chorar. Pensei em abandonar a aula. Mas, ao invés, respirei fundo e olhei para o céu que estava cor-de-rosa e amarelo. E depois pensei "Calma, estudas isto tudo quando tiveres tempo, vais saber isto tudo!" A partir desse momento, olhei vezes e vezes para o relógio, o tempo parecia estar contra mim. O final da aula, finalmente, chegou e claro que o professor teve que dizer algo. "Não se esqueçam das bombas, muito importantes!" Yes, Sir! Desci os dois pisos e fui para a fila do bar, esperando ser atendida porque tinha fome e já eram quase 18h. Até que reparei que já não havia nada para comer, então decidi-me por um chocolate. Mas, houve algo que alegrou este meu intervalo. Ele apareceu e abraçou-me e beijou-me. E perguntou-me o que se passava comigo. Foi a única pessoa a reparar que não estava bem. E depois levou-me até à aula e deu-me um beijinho, daqueles rápidos porque logo à noite já nos íamos ver de novo. E a noite assim chegou e tudo o que escrevi em cima, nesta noite, ao lado dele, pus tudo para trás das costas e desfrutei bem.
Obrigada por estas noites (e não só...)