domingo, 28 de fevereiro de 2010

um ano

« sábado, 28 de Fevereiro de 2009

início
É uma questão que costumo fazer a mim mesma. Estou à procura do quê? É suposto saber hoje? Saber agora? Será que alguém sabe? Eu não sei do que procuro. Mas gostaria de saber... Um dia. »

Há um ano escrevi este texto,ao qual intitulei-o como "Início". Era o início do meu blog, bem como o início da minha busca. Este não foi o meu primeiro blog que criei mas foi aquele que criei com o objectivo de desabafar. Escrever para mim. Gosto de escrever porque sinto um alívio assim que ponho em palavras o que vai na minha cabeça. Este blog é uma espécie de diário, onde posso ser eu sem ninguém saber quem sou. (Alguns sabem..) Quando criei este blog, sentia que a minha vida não era a vida que eu queria para mim. Faltava-me algo. Sentia-me incompleta mas não sabia o que procurar.
Há um ano atrás, era caloira e estava a viver em Braga há cinco meses. E a dividir um apartamento com duas amigas há quase dois meses. Ou seja, estava onde queria estar e estava no meu primeiro apartamento.Podia ser feliz assim. Mas não era. Passei por fases em que, na faculdade, me ria com eles e, longe deles, começava a chorar. Achava uma seca os fins de semana. Mas também não mudava a minha vida. Era uma rotina. Sentia-me mais amiga do que namorada. Sentia que a relação não avançava, nem tinha vontade de lutar por ela. Não havia desejo nem paixão. Nunca houve borboletas no estômago e a esta altura, já teria tentado colocar um ponto final quatro vezes. Porque não é isto que eu quero para mim. Crescemos e tornámo-nos pessoas diferentes, sem gostos comuns, sem actividades comuns, sem amigos em comum. Lembro-me de sentir-me mal e sufocada, quando não seria suposto. E eu qeria sentir-me amada, sentir que amo verdadeiramente a pessoa que está comigo. Queria sentir-me desejada e sentir-me com vontade de lutar pelo amor. Queria uma relação séria mas também relaxada. Queria sentir medo de perder a pessoa que amo, pois significa que o que posso perder é demasiado importante para mim!
Há um ano atrás, neste mês, entrou uma pessoa na minha vida. E, rapidamente, criámos uma amizade inocente que despertou interesse... Senti medo. Sentia-me empolgada sempre que ele falava comigo. Sentia vergonha sempre que o via na faculdade. Sentia-me triste quando não o via. Passava os dias a pensar nele e imaginar-me com ele. Sentia ciúmes quando ele falava com outras. Tremia quando sabia que ele estava a olhar para mim. Procurava sempre por ele para ver se ele reparava em mim. E, assim, cresceu algo tão forte e mudámos as nossas vidas para dar uma oportunidade ao que estávamos a sentir. E, quando chegou o momento, tremi e senti borboletas. Senti-me em paz.
E, hoje, um ano depois, sei com certeza que era isto que procurava.

Obrigada por teres entrado na minha vida,
E amares-me como me amas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A vida e a morte

É incrível como nos despedimos das pessoas, com um simples 'Até manhã' ou 'Bom fim de semana' e podemos nunca mais ver essa pessoa, nunca mais dizer um 'Olá' ou simplesmente fazer-lhe um sorriso. Não consigo compreender a morte. Num momento estamos vivos e a seguir, já não há pulso, não há batimento cardíaco, não há movimentos respiratórios. Estamos mortos. E já não somos nós. Num momento falamos, pensamos, temos emoções. A seguir tudo isso desaparece. Custa-me entender como se chega ao fundo do poço, sem mostrar qualquer sinal de desespero, e se decide que a morte é o melhor caminho. Morrer não devia ser uma opção. Porque a vida é tão boa, mesmo quando estamos cheios de problemas, mesmo quando tudo corre mal, mesmo quando parece que não há solução. Há sempre soluções, há sempre ajudas, há os amigos, há a família que nos apoiam. Nada devia tirar-nos a vontade de lutar pela nossa vida, pela nossa felicidade! É verdade que a vida pode ser desgastante, podemos até achar que o mundo estaria melhor sem nós, mas está nas nossas mãos mudar isso e deixar uma marca bem marcante neste mundo e dizer que 'Estive aqui! E fui feliz!' Custa-me entender como alguém com vinte anos, que é alguém como eu, decide acabar com os sonhos, com a ambição, com a felicidade e desistir do seu futuro. Se a vida corre mal, muda-se. Nem que se tenha que mudar de curso, mudar de cidade, voltar para casa, fazer uma pausa. Faz-se tudo pela felicidade, quando se tem vinte anos. Há fases muito más na vida mas tudo se ultrapassa. Morrer não é solução e alguém com vinte anos nunca deveria pensar na morte! Fiquei chocada. E ainda hoje não quero acreditar. Queria vê-la a passar por mim e cumprimentar-me com aquele sorriso e aquela voz inconfundível dela. Parecia-me feliz. Mas também já sei que as aparências iludem e muito. Também faço isso, iludo as pessoas com o meu sorriso. Não sou nada expressiva, pelo que consigo esconder o que sinto e passar uma imagem de que tudo me corre bem. Que a vida vai bem, quando tudo o que eu quero é atirar com os livros para o chão, sair de casa e fugir para longe para estar sozinha e respirar fundo. MAS NADA ME FAZ DESISTIR DA MINHA VIDA. NADA ME TIRA A VONTADE DE LUTAR PELOS MEUS SONHOS E IR ATRÁS DO MEU FUTURO!

Só gostava que tivesses pensado assim. E que não tivesses desistido de ti.
Até um dia...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

para ti

Só me apetece estar contigo, no nosso mundo.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

MY SWEET VALENTINE,

I LOVE YOU TILL THE END OF THE UNIVERSE!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Inseparáveis.


« Começámos a falar e em dois meses não conseguiste resistir . Nem eu... »

desabafo


Sinto que tudo acontece ao mesmo tempo. Tudo exige a minha atenção. Sinto que falta tempo para mim, sinto falta de um espaço só meu. Onde posso estar sozinha, sem ninguém. Às vezes, sinto que não consigo crescer, que me puxam para trás, que me afastam daquilo que quero. E até hoje tenho deixado andar. Mas não consigo continuar assim. Já não estou habituada a que andem sempre atrás de mim. Apetece-me vestir como quero, sem ouvir opinião dos outros, apetece-me comer o que quero, sejam lá que horas forem. Parece que, na minha vida, nada pode correr tudo bem ao mesmo tempo. Há sempre algo que me desanima.

Espero que passe.