quarta-feira, 30 de março de 2011

Apaga esses pensamentos da tua cabeça. Já não são verdadeiros. Já faz tudo parte do passado. Do passado dele. Tu agora és o presente. E futuro também. Portanto, agarra-te nisso e pensa só em voces. Não há nada mais.

domingo, 27 de março de 2011

« It doesn't matter if you love him ... »

sexta-feira, 25 de março de 2011

« Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my head »

quinta-feira, 24 de março de 2011

Terá sido um sonho? (Ep. 3)

Sara acordou, doia-lhe muito a cabeça. Quando se levantou, reparou no molho de cartas que o Vasco tinha trazido no dia anterior. Decidiu abrir uma delas, por curiosidade. Com algum esforço e desconforto, Sara alcancou a mesa de cabeceira e conseguiu apanhar três cartas, deixando o resto cair ao chão. Não se importou. Abriu a carta que datava Novembro de 2009. É o seu mês de aniversário. Lembrava-se perfeitamente dessa noite como se fosse ontem.

A campainha não parava de tocar. Os convidados estavam a chegar aos poucos, enchendo rapidamente o salão. Sara estava a por o perfume, enquanto escolhia mentalmente a pulseira que iria utilizar ou «Talvez o anel que avó ofereceu...», pensou, o seu telemóvel antigo vibrou, dando sinal de mensagem recebida. Era o Afonso. Já estava lá fora, junto ao portão verde. Rapidamente, desceu todas as escadas e chegou até ele. Ele sorriu ao ver Sara tão bonita e feliz. Sim, para Afonso tudo o que mais interessa é vê-la com um grande sorriso na cara. E como ele adora o riso dela. Entraram no salão e foi apresentado à família toda. No final, depois de todos já terem saído, ele ficou um pouco mais, agora com privacidade. Deitados no sofá, conversaram sobre o tudo e o nada, como o costume.

Despertou para a realidade quando ouviu a chuva a cair intensamente. Assustou-se um pouco, até. Olhou para as mãos e lembrou-se do que ia fazer. Rasgou o envelope e abriu uma folha branca. « Querida, hoje é o teu dia. (...) Tenho imensas saudades tuas, volta rápido, por favor. Para sempre, Vasco » Sara não quis acreditar mas admitiu a si mesma que esta é uma prova irrefutável do seu acidente em 2009. Pegou na outra carta, de Janeiro 2010, e verifcou o mesmo.
Sara começa a chorar quando se apercebe que foi tudo um sonho. Ela sabia que aquela história de amor parecia mesmo um conto de fadas mas agora sabe que era só isso mesmo. Uma história de encantar. Algo impossível de ter acontecido. Sara viu toda a sua vida exactamente como está. A vida que tentou mudar e conseguiu mas que agora tudo é mentira. Tudo teria sido um sonho. Apenas um sonho.

Na companhia da sua irmã mais velha, Sara foi para casa. Estava tudo igual. A cidade onde vivia estava igual. Foi ao registo das mensagens do telemovel e não tinha nenhum sinal do Afonso, nem no computador. Lembrou-se que tinha um blog e um diário mas também sem qualquer prova da existência desse "grande amor da sua vida". Sara pôs os pés bem assentes no chão, voltando à realidade. E conformou-se com a vida que tinha agora. A mesma de sempre.
Não faz sentido. Parece que está contra mim mas depois está tudo perfeito com as outras. Nunca fiz isto. Não sou assim. Talvez seja por isso que não entendo. Não sei até que ponto será justo. Será o correcto. Sinto-me diferente quando estou assim. Como se nada me prendesse. Não é suposto.
É como se eu não existisse...

terça-feira, 22 de março de 2011

my world doesn't exist

Respira fundo e cala-te. Vais conhecer imensa gente assim, que é tudo aquilo que desprezas em alguém. Mas enquanto essa "gente" tiver acima de ti, tiver o poder de fazer tudo o que quer, manténs-te calada.

domingo, 20 de março de 2011

Se calhar estou a ser injusta... Se calhar tenho que ser mais compreensiva...

terça-feira, 15 de março de 2011

the life i chose

Às vezes. Às vezes, distraio-me e dou por mim a pensar na minha vida. O tempo está a passar-me ao lado, está a voar. Tão depressa era caloira, uma desconhecida nesta cidade, como agora estou quase a meio do meu curso e a sentir-me em casa, aqui. Hoje, agora, olhei para minha casa e senti-me aliviada, porque estou em casa. Isto é meu. (Claro que ainda vou fazer umas mudanças, não gosto de ver tudo no mesmo sítio durante muito tempo... Acho que é de família!) Tenho tantos planos para esta casa, quero aproveitá-la bem! Mas já desviei o assunto... Continuando. Hoje estava a pensar que foi por causa da acção de certas pessoas, o mínimo que fizessem, que a minha vida está hoje como está. Aquela rapariga, que nem o curso dela me recordo, não fazia a mínima ideia que ao levar-me para a praxe de medicina (sim, tentei fugir... sem sucesso!) ia fazer com que eu conhecesse o meu namorado, o grande amor da minha vida. Claro que eu também o iria conhecer se não fosse ela... Mas não ia ter aquele momento. Aquela primeira impressão. Aquela conversa, só eu e ele. E se calhar, hoje não estava com ele.
Todas as acções que tomamos hoje, mudam o amanhã. Para melhor ou pior. Never know. Mas sei que as minhas atitudes só têm tornado o meu «mundinho» sempre um pouco melhor! E não há nada mais gratificante do que controlarmos a nossa vida e fazermos aquilo que queremos! Não quero chegar aos 50 anos e pensar "E se...?" Quero pensar "Não mudaria nada!" Até hoje, eu NÃO MUDARIA NADA porque estou onde quero estar, com quem eu quero estar. Se hoje alguém já não faz parte da minha vida, é porque não era importante para a minha vida.

sexta-feira, 11 de março de 2011

vida

Sinto-me em férias. Como me senti quando estudava para os exames nacionais, com aquela ansiedade de saber se era nesse ano que me tornava estudante de medicina. Olhando agora para trás, percebo como é fácil o secundário. Mas, não digo que tenha sido a melhor época da minha vida. Não. Eu queria estar na faculdade. Queria aprender coisas realmente utéis para o meu futuro. E agora estou aqui. A estudar para um exame que decide se passo ou não o 3º ano... Mas, sem stresses... Estou calma :) e confiante!

Apetece-me sair. dançar até de manhã.