quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

força

Respira... Devagar. Pensa que o teu mundo está tão seguro como nunca esteve! E ninguém, sendo o passado ou o presente, te vai conseguir roubar a tua vida! E aproveita, faz sorrir e ri, também. Vá lá :)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Vantagem: aprendem muito.
Desvantagem: não respiram.

-.-

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Feeling sad, lonely and lost...

domingo, 5 de dezembro de 2010

O mundo não faz sentido. Num momento estamos vivos, no momento a seguir morremos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

« ALL I WANT FOR CHRISTMAS IS YOU »

sábado, 27 de novembro de 2010

« 'Cause the spaces between my fingers are right where yours fit perfectly. »

sábado, 20 de novembro de 2010

Terá sido um sonho? (Ep. 2)

Dr. Costa telefonou aos pais da Sara, para dar a grande novidade. "A Sara acordou! Finalmente, o vosso pesadelo acabou... Podem vir agora!", disse o médico à mãe de Sara. Uns momentos mais tarde, as irmãs entram no quarto, a correr e as gargalhadas.

- Saraa... - Diz a Camila, enquanto entra no quarto. Quando vê a irmã, pára e nem quer acreditar. - Não posso acreditar... Estás mesmo acordada!
- Finalmente... - Completa a Madalena, a irmã mais velha.

Os pais de Sara entram e abraçam-na. Com muita força. Sara não sabe o que dizer. Apenas pergunta, outra vez, pelo namorado.

- Calma, querida. Ele vem já, passou primeiro num sítio, lá em baixo e... - Diz a mãe.
- E já chegou! - Completa Camila, ao vendo que ele se aproxima do quarto 2904.

Sara ficou irradiante, ia ver o namorado e ver que tudo estava bem, o mundo estava como ela sabia. Sara queria provar que o médico estava errado e que, era impossível estar naquela cama há já seis anos. Não podia. Teria vivido tantas coisas, passado por tantas dificuldades e teria encontrado o grande amor da sua vida. Não podia não ser verdade. Foi tudo real! Contudo, Sara muda de expressão quando o namorado entra e olha para ela, com um grande ramo de rosas vermelhas na mão esquerda e um montão de cartas na mão direita, com um sorriso estampado no rosto e uma expressão de felicidade termenda nos olhos.

- Tu? - Pergunta Sara, perplexa. - Não... - Senta-se na cama, enquanto organiza o seu pensamento. - Não estou a perceber... O que estás aqui a fazer? - Pergunta ao Vasco, o seu ex-namorado. - Nós já acabámos há muito tempo... - Sara fica irrequita. - Onde está o Afonso? - Começa a chorar. - Eu quero o Afonso!
Vasco senta-se no bordo da cama, pousa as coisas em cima da manta branca do hospital. Agarra a mão de Sara. - Querida, calma... O que tens? Sou o Vasco, o teu namorado. Já não te lembras de mim? Quem é o Afonso, amor? - Pergunta Vasco, tentado perceber a namorada.
Sara tira a sua mão da mão de Vasco. - Não faças isso... Já não namoro contigo desde os meus dezanove anos... Tu sabes bem quem é o Afonso, já o conheceste... Ele é meu namorado há já 5 anos... - Vira-se para as irmãs. - Não é? Digam-lhe. - Olha para as flores em cima das suas pernas. - Se me conhecesses bem saberias que não gosto de rosas vermelhas... Gosto de malmequeres... O Afonso saberia.

- Sara... - Começa Camilia. - O Vasco é teu namorado até à altura em que tiveste o acidente... que aconteceu em 2008, quando ias matricular-te na faculdade de medicina. Estás em coma desde então... Não existe nenhum Afonso, Sara. O Vasco é o teu namorado.
Sara atira com as rosas, as cartas para o chão quando tira a manta de cima dela, descobrindo as suas pernas claras. Quando põe os pés no chão e se levanta, Sara sente-se fraca e Vasco agarra nela, puxando-a para si.

- Amor, calma... Estás confusa, estás a tentar preencher o vazio que existe... Estou aqui, querida. Sou eu, lembra-te de mim... das nossas histórias. - Diz Vasco, enquanto Sara começa a chorar.
- Então, o Afonso não existe? Não é possível... Ele era tudo para mim... - Sara lembra-se de histórias com Afonso e torna-se mais agressiva - Não... Chega! Parem de dizer que ele não existe porque eu sei que existe. E ele é o meu namorado. É o Afonso Costa! Anda na minha faculdade, foi meu padrinho de praxe. E começámos a conversar e apaixonei-me por ele e ele apaixonou-se por mim. Foi aí que eu acabei contigo. Eu lembro-me. E, uma noite, ele veio ter comigo e, mal me viu, encostou-me uma parede... - Suspira - Parecia um verdadeiro filme... Ele aproximou-se de mim e eu não consegui tirar os olhos dos lábios dele tão perto dos meus. Disse-me que tinha que estar comigo e senti os lábios dele a tocarem nos meus, ao de leve. E só depois é que me beijou, ali no hall do prédio, um beijo de cortar a respiração. Fiquei sem ar, meu coração batia mil a hora e as minhas pernas não pararam de tremer... - Sorri - Lembro-me tão bem... Foi no dia 29 de abril... o dia mais feliz da minha vida, onde toda a nossa história começou. - Acaba Sara, olhando para as irmãs.

domingo, 7 de novembro de 2010

crescer.

Há coisas que, se calhar, nunca irei perceber. Não por falta de vontade mas por falta de cabimento. Sim, somos todos diferentes e cada um tem a sua opinião. E, por vezes, aí está o problema. Sendo, assim, como ninguém muda, nem vale a pena insistir. Mesmo que tudo ficasse resolvido ou, pelo menos, atrás das costas, nunca seria como era. Nunca seria como tinha pensado. Ou seja, ia continuar como está. E, talvez, quem sabe, assim será melhor.
Quando vejo a minha vida, as minhas atitudes, a minha maneira de ser, sinto-me feliz por ser assim e não de outra maneira. Sinto orgulho em ser como sou. E fico feliz por ter pessoas, na minha vida, que pensam como eu. Que são parecidas comigo, independentes e amigas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Focus... And forget the rest!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

It is killing me inside... I don't know what to do, don't know what to feel... I'm scared...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Há dias em que aprendemos muitas coisas... Disse que estava arrependida mas ainda bem que vi e que aprendi...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

escrever

Tenho uma vontade enorme de escrever... Escrever o que sinto mas não consigo...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

You can try as hard as you can that can't take you anywhere!

domingo, 11 de julho de 2010

amar

« Aquele que ama "tudo espera, tudo aceita, tudo suporta".
Amar é precisar dele.
Amar é partilhar com ele as suas alegrias mais simples. »
(excerto de O Calvário)
Time passes by
And there's nothing left behind

I want you to hold me
And tell me I'm the only one you see

When you look into your life
You'll see me as your wife
E daqui a seis dias vou a caminho das férias da minha vida!

sábado, 10 de julho de 2010

músicas

Há músicas que nos tocam de uma maneira inexplicável. Há músicas que nos fazem recuar uns quantos anos. Há músicas que trazem de volta alguns sentimentos que nem sei quais. Só sei que é bom ouvi-las.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O tempo passou
E com ele cresci
Vejo como tudo mudou
E tudo o que vivi

Sei que estou
Onde sempre quis estar
Sei que dou
Tudo o que tenho para dar

Por ti vou lutar
Este amor não vai morrer
Vou-te agarrar
Para nunca te perder

Inside

Estou sentada
Junto à janela
A pensar no nada
A pensar nela

Nunca pensei
Que doesse assim
Mas agora sei
Que tudo depende de mim

Tenho que ignorar
Tenho que ser segura
Este amor vai durar
É um laço que perdura

Não gosto de imaginar
O passado que vos pertence
Portanto, vou-me lembrar
Que o nosso amor vence

desabafo

Acho incrível como há pessoas tão diferentes das outras. Como a nossa mente está apta para certas actividades e se mostra incapaz de efectuar as outras. Venho, desde pequena, a enfrentar problemas de interpretação, às quais me deixam frustada por saber que estou sempre aquém do que era suposto, estou sempre aquém dos outros. Sou prática, pragmática. Detesto português, filosofia, psicologia, religião e política. Sempre fui de ciências exactas. Ou é ou não é. É branco ou preto. E, por alguma razão, o meu cinzento nunca é o cinzento dos outros. E eu pergunto-me vezes sem conta "mas quem diz que só há um cinzento?". Porque não aceitar as diferentes opiniões? Uma pessoa é moldada ao longo da sua vida por inúmeros factores, é de esperar que duas pessoas não façam a mesma interpretação. Mas porque que sou sempre eu a que não consegue atingir a verdadeira essência?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

para ti

i would choose you forever.

desabafo

Há situações na vida que me deixam fora de mim! Situações essas onde tenho que me controlar bastante para não ser mal educada. Acho, como pessoas mais velhas que são, que deveriam dar o exemplo e, se ajem de uma maneira, não podem esperar que os outros não reagem dessa mesma maneira! Mas, também aprendi que remeter-me ao silêncio é, de facto, o melhor que posso fazer agora, porque eles é que têm o poder e quem se lixa sou eu! Portanto, sejam cínicos, faltem ao respeito, riam-se na minha cara, provoquem-me... que não vão conseguir nada de mim a não ser o meu silêncio! E tenho mesmo pena que tenha que ser assim porque acredito que ao conversar é que se chega a algum lado neste mundo! Só posso dizer que apanho desilusões a mais naquele sítio e que, só não saio de lá porque estou a realizar o meu sonho e não vou perder mais um ano na minha vida por pessoas que não merece! Enfim...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

vontade não me falta!

Tenho vontade de escrever no meu diário;
Tenho vontade de cantar músicas, mesmo que desafine;
Tenho vontade de dançar livremente, sem me incomodar o olhar dos outros;
Tenho vontade de me rir até não poder mais...

domingo, 27 de junho de 2010

para ti

J, não consigo parar de pensar em nós... Queria-te aqui, junto de mim. A imaginar um futuro nosso, no nosso mundo.

para mim

Quando penso na minha vida, sinto-me "grande". Sinto que cresci muito.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

para ti

A delicadez das tuas palavras
Contrasta com a imensidão dos teus sentimentos
Meus ciúmes abrandam-se com as tuas juras
E promessas de amor eterno.

A longa distância apenas serve para unir o nosso amor
A saudade serve para me dar a absoluta certeza
Que ficaremos para sempre unidos.

(W. Shakespeare)

post it

"aprendi que a vida é dura... mas eu sou mais ainda!"

(W. Shakespeare)

terça-feira, 8 de junho de 2010

post it

Did you say it? "I love you. I don't ever want to live without you. You changed my life." Did you say it? Make a plan. Set a goal. Work toward it, but every now and then, look around, drink it in. Because this is it. It might all be gone tomorrow.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Terá sido um sonho? (Ep. 1)

Ouço muito barulho. Ouço pessoas a gritarem, ouço os passos delas num lado para o outro. Incomoda-me. Sinto dores de cabeça. Tento abrir os olhos mas não consigo. Não entendo porquê. Quero levar a mão à cara mas parece que não tenho forças. O barulho parou. De repente, fez-se silêncio. Com um maior esforço, consigo abrir um pouco os meus olhos mas a luz é muito forte. Vejo tudo desfocado. Sinto-me pesada. Com dores. Consegui abrir mais os olhos e vejo uma porta semi-aberta. Vejo alguém a passar, do lado de fora, mas quando tento chamá-la, faltou-me a voz. Levo a mão, muito lentamente, à cara e sinto uns tubos no meu nariz. «O que se passa?», pensei eu. Consegui ver melhor a porta. Era a porta 29. Viro-me para o outro lado e vejo janelas, onde o sol bate com intesidade. No parapeito vejo fotografias e muitas flores. Reparo nas máquinas ao lado da minha cama. Fazem barulho. Pi... Pi... Pi... Pi... «Estou no hospital?»

Depressa os meus pensamentos são interrompidos por uma voz estridente, que magoam os meus ouvidos. Fecho os olhos com força.



- BOM DIA, menina Sara! - Cumprimentou uma enfermeira. - Peço desculpa... - Diz num tom mais baixo. - Nem sabe a alegria que nos traz! Precisa de alguma coisa, menina Sara?

Tento falar mas estou fraca. Abro a boca mas não consigo fazer nenhum som.

- Descanse, menina. Vou chamar o seu médico... Nem vai acreditar. - Disse, saindo do quarto.



Sara olhou para a mesinha de cabeceira, onde estava uma fotografia dela com as suas duas irmãs e conseguiu esboçar um pequeno sorriso. Entretanto, uma voz grossa aproxima-se do seu quarto, fazendo com que Sara fique a olhar para a porta. O médico entra no quarto, com um grande sorriso. Era alto, tinha cabelo escuro aos caracóis e um sorriso bastante querido.



- Como é bom começar o dia assim! - Disse, radiante. - Ainda não fomos propriamente apresentados, não é verdade? - Sorriu. - Sou o Dr. Costa, o teu médico. - Sentou-se na cama. - Como estás? Dói-te alguma coisa, Sara? - Mostrando-se preocupado.

- Sim... - Consegui dizer. - A cabeça... Muito... - Vieram-me as lágrimas aos olhos.

- Pronto, pronto. Não precisas de chorar... Vamos já tratar disso... - Limpou as lágrimas da Sara, fazendo um sorriso. - Acordaste para festejar os teus anos, não é verdade? Esperta! - Sorriu. - Só se faz vinte e cinco anos uma vez e não quiseste perder esse dia, não foi?

- Sim... Finalmente os vinte e cinco... Já estava cansada de dizer a toda a gente que tinha vinte e quatro anos...

O médico mudou de expressão. Olhou para a enfermeira, que também estava com um ar preocupado.

- Passa-se alguma coisa? Está tudo bem? - Perguntei-lhes.

- Sara... - Começou o Dr. Costa. - Sabes porque estás no hospital? E há quanto tempo estás aqui internada?

Fiquei pensativa. Não consigo lembrar-me. - Não... me lembro porque estou aqui... Mas não estou há muito tempo porque só agora é que vou fazer vinte e cinco anos, não é?
- Sara, estiveste envolvida num acidente de carro enquanto ias para Braga... há seis anos...
Rapidamente Sara mudou de expressão, não estava a entender, não podia acreditar. E não acreditou.
- Não... - Abanou a cabeça. - Não... É impossível... Eu tenho vinte e quatro anos e vivi-os todos... Eu lembro-me da minha vida... Não pode ser... Estão a brincar, não estão? - Começou a rir-se. - Quero ver o meu namorado. - Ficou séria. - Podem telefonar-lhe? Preciso dele! - Virou costas tanto ao médico e à enfermeira e começou a chorar...

para ti.

Não queria que te sentisses assim...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

post it

«'Life is too short to be living someone else's dream»

sábado, 15 de maio de 2010

para ti

Sinto-me tão segura. Confiante. Apaixonada por ti. Sinto-me tão feliz por ouvir as coisas que dizes a mim e aos outros. Sinto-me mesmo bem quando me agarras e, ao ouvido, me dizes que sou a rapariga dos teus sonhos. E saber que me amas assim, deixa-me tão tão tão feliz que nem imaginas.
E, hoje, sinto-me ainda mais apaixonada por ti!

desabafo

amo a vida. não mudo nada. não preciso de mais nada. tenho tudo o que me faz feliz.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

amor

QUANTO TEMPO TENHO PARA MATAR ESSA SAUDADE?

MEU VELHO CIÚME, É PURA VAIDADE.
SE TU FOGES O TEMPO, LOGO TRAZ ANSIEDADE.
RESPIRAR O AMOR.
ASPIRANDO A LIBERDADE. TENHO A VIDA DOIDA. ENCABEÇO O MUNDO.

VIVO DE AMOR PROFUNDO.

(Daniela Mercury - Nobre Vagabundo)

domingo, 9 de maio de 2010

she


sábado, 8 de maio de 2010

7 Maio 2010

A minha Serenata. Jantámos num restaurante, onde as capas do traje serviam de toalhas na mesa. Estava tudo trajado. Depois caminhamos até ao centro, onde, fomos praxados pelos nossos doutores e depois pudemos praxá-los durante um minuto. E depois eles foram praxados pelos doutores deles, agora no sexto ano. Continuamos a caminhar e parámos à frente do reitor da universidade, onde o nosso Padrinho traça-nos a capa, pela primeira vez, tornando-nos Doutores :) Como fui a terceira a pedir-lhe para ser meu padrinho, fui a terceira a quem ele traçou a capa. Já sou Doutora!

PS: foi uma noite inesquecível.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

desabafo

Às vezes, dou por mim a ter mesmo a consciência que estou a viver. Que aproveito cada momento na minha vida. Ontem passei o dia todo a correr de um lado para o outro, não podia parar. Mas foi bom ver-me a mexer-me e tratar da minha vida. E, quando pude relaxar, senti-me tão bem por aproveitar cada momento. E quando há aqueles momentos em que fazemos um sorriso porque simplesmente estamos felizes? (Que quem nos vê, parece que somos malucas...) Pois bem, ontem tive dois momentos assim. O primeiro foi durante o jantar com elas. Fico, em silêncio, a vê-las a conversar e cada uma é tão diferente da outra e conseguimos ser um grupo unido. É bom fazer parte deste grupo, sinto-me bem. E é sempre bom quando há aqueles abraços sinceros! E o segundo momento já foi durante a madrugada. Enquanto dançava nos braços dele, olhei para nós e até sorrir. Sorri porque apercebi-me que tenho tudo na minha vida e que tenho que dar valor a estes pequenos momentos. Apercebi-me que estou a viver o que sempre quis, ao lado de quem sempre quis e rodeada das melhores pessoas que já conheci.

Obrigada a todos presentes no meu dia-a-dia.

domingo, 2 de maio de 2010

desabafo

Não percebo. Eu juro que tento entender. Mas não dá. Ou eu cresci muito ou não vivo neste mundo há muito tempo.
Será que alguém me explica o mundo de hoje? Porque eu juro que tento perceber mas não faz sentido nenhum na minha cabeça. Talvez seja eu o problema. Talvez os outros é que não abrem os olhos.

Gostava mesmo de saber desde quando ser independente passou a ser um defeito, desde quando é que fazer da nossa vida o que queremos e lutar por aquilo que queremos alcançar passou a ser um defeito. Será que alguém explica?

Por que raio tenho que depender dos outros para fazer a minha vida? Eu tenho mãos e pés para me pôr a mexer e viver a vida. Porque tenho que ficar em casa a deprimir se está nas minhas mãos mudar o que não gosto na minha vida? Porque tenho que esperar dos outros? Quando os outros só nos desiludem. Eu não exijo nada de ninguém. Só exijo que não se metam na minha vida. Sim, porque os meus problemas só me dizem respeito a mim. E cabe a mim decidir com quem partilhá-los. E, acredita, que não partilhar não faz de mim menos amiga. Eu estou sempre disponível para tudo. Mas não advinho quando há um problema. E mandar bocas certamente não é o melhor caminho. E dizer que é uma desilusão porque decidi mexer-me e não ficar sozinha em casa, é porque não és amiga. Sou independente e ainda bem que me educaram assim. Sou confiante. Não digo que a minha vida está como está porque deus assim o quis. Certamente não estou em medicina porque deus quis. Eu sei o valor que tenho. E sei as minhas capacidades e se, hoje, eu estou como estou, é tudo graças a mim. O tempo não pára. E se eu espero que as coisas caiam do céu de braços cruzados, bem que o tempo passa e nada se passa. Se eu não ambiciono pelo que eu acredito e desejo, vou chegar ao fim da minha vida cheia de arrependimentos e muitos "E se...". Eu acredito em mim. Acredito que tenho a capacidade de atingir até onde quiser. E eu não dependo dos outros. Se não conseguir hoje, consigo amanhã. E a minha vida não é só estudo. Não é só livros de medicina na minha cara. Não é ficar, à noite, em casa a estudar. Não é passar as horas do almoço enfiada na faculdade para estudar. A minha vida já foi essa, sim. Mas era mesmo infeliz. E acreditava que não fazia nada, que só estudava. E mudei! Lá está, não dependi de ninguém para resolver os meus problemas nem mudar a minha vida. Agi! E, sair de casa para desanuviar, ir almoçar fora até ao centro com alguns amigos, ir ao ginásio para ouvir música enquanto aumento a minha auto-estima, é tão bom! E, assim, consigo sentir que a minha vida é tão boa. Porque faço aquilo que quero e estou a conseguir atingir os meus objectivos.
Sentir que controlamos a nossa vida e não o contrário é o melhor sentimento do mundo. E sentir que à nossa volta existem pessoas felizes por eu ser feliz, é agradável.

Um pequeno desabafo. Foi bom.

para ninguém


Há sempre algo que não está bem. Há sempre algo que desvia a minha atenção. E só tenho vontade de virar costas e ir embora.

sábado, 1 de maio de 2010

desabafo

A vida raramente é aquilo que imaginamos. Há um ano, pensei que ia viver seis anos com ela. Que iamos fazer imensos jantares lá em casa. Que iamos ao sardinha nas quartas pós-exames. Que iamos ter muitas conversas longas. Que iamos tirar um montão de fotografias e espalhá-las pela nossa casa. Mas, isso não aconteceu. E agora sei que os próximos quatro anos não vão ser assim... É complicado viver com alguém que mal conhecemos. Alguém que se tem mostrado diferente de mim. É estranho eu conseguir desabafar com alguém e com ela não. É estranho, às vezes, não conseguir olhar para ela. É estranho alguém ter mudado tanto num ano. Alguém que era adorada por todos, que adorava todos, que se ria com facilidade, que adorava fazer palhaçadas, que adorava cantar, que era relaxada, ser agora alguém díficil e distante de todos... E era alguém a quem eu, um dia, a caracterizei de «directa» e agora guarda tudo e manda bocas. Era alguém que compreendia e agora só pensa em si. Eu não sei como lidar contigo, Ana.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

29 Abril

Primeiro ano. Um maravilhoso início da nossa vida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

desabafo

« TÃO DEPRESSA O SOL BRILHA, COMO A SEGUIR ESTÁ A CHOVER »

domingo, 25 de abril de 2010

para ti.

Há um ano ainda não sabia ao certo o que nos ia acontecer. Estava nervosa. Queria tanto estar contigo. As nossas conversas tornaram-se tão íntimas. Admitiste que estavas apaixonado por mim e eu admiti que te queria beijar. Só pensava no quanto queria estar contigo. No quanto amava as nossas conversas até de madrugada. E agora já passou um ano. E ainda bem que mudámos as nossas vidas! Porque este amor é tudo. Já vivi tanto ao teu lado. És a primeira pessoa que eu amo de verdade. Fazes-me tão tão bem :)

always yours.

domingo, 11 de abril de 2010

desabafo

Não me recordo porque as coisas estão como estão. Não sei quando começou este distanciamento. E era algo que nunca pensei vir a acontecer. Mas está. E, por mais que eu tente fazer algo, estamos afastadas. Não estamos bem. Não éramos assim. E agora somos. Quase que não te vejo. Já não te abraço como abraçava. Estás diferente.

sábado, 3 de abril de 2010

Lean on me

Sometimes in our lives we all have pain
We all have sorrow
But if we are wise
We know that there's always tomorrow

Lean on me, when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on

(Lean on me - Bill Withers)

domingo, 28 de março de 2010

she

she smiles

she laughs

she breathes

she dreams

she lives

she loves loud and bright

she manipulates

she lies

she hates

she cries

she fakes

she fights

all much more quiet than it seem

segunda-feira, 15 de março de 2010

para ti

Encontrei aquele amor que todos procuram. Encontrei o rapaz dos meus sonhos. Encontrei a vida que queria.

Sou feliz. Extremamente feliz. Contigo.

sábado, 13 de março de 2010

para ti

A vida ao teu lado é maravilhosa. Os meus dias contigo são de sonho. É tão natural... É tão certo estarmos juntos. Fazes-me tão feliz! Fazes-me sorrir, fazes-me ter aqueles ataques de riso, fazes-me sentir melhor quando o resto me puxa para baixo, fazes-me sentir desejada quando a auto-estima não o faz, fazes-me sentir inteligente quando te conto algo que aprendi, fazes-me sentir amada quando procuras a minha mão e entrelaças os teus dedos, quando me agarras pela anca enquanto me beijas, quando passas a mão pelo meu cabelo enquanto pouso minha cabeça no teu ombro.
Dizer-te que te amo parece pouco. Não há palavras para exprimir o que eu sinto por ti.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

um ano

« sábado, 28 de Fevereiro de 2009

início
É uma questão que costumo fazer a mim mesma. Estou à procura do quê? É suposto saber hoje? Saber agora? Será que alguém sabe? Eu não sei do que procuro. Mas gostaria de saber... Um dia. »

Há um ano escrevi este texto,ao qual intitulei-o como "Início". Era o início do meu blog, bem como o início da minha busca. Este não foi o meu primeiro blog que criei mas foi aquele que criei com o objectivo de desabafar. Escrever para mim. Gosto de escrever porque sinto um alívio assim que ponho em palavras o que vai na minha cabeça. Este blog é uma espécie de diário, onde posso ser eu sem ninguém saber quem sou. (Alguns sabem..) Quando criei este blog, sentia que a minha vida não era a vida que eu queria para mim. Faltava-me algo. Sentia-me incompleta mas não sabia o que procurar.
Há um ano atrás, era caloira e estava a viver em Braga há cinco meses. E a dividir um apartamento com duas amigas há quase dois meses. Ou seja, estava onde queria estar e estava no meu primeiro apartamento.Podia ser feliz assim. Mas não era. Passei por fases em que, na faculdade, me ria com eles e, longe deles, começava a chorar. Achava uma seca os fins de semana. Mas também não mudava a minha vida. Era uma rotina. Sentia-me mais amiga do que namorada. Sentia que a relação não avançava, nem tinha vontade de lutar por ela. Não havia desejo nem paixão. Nunca houve borboletas no estômago e a esta altura, já teria tentado colocar um ponto final quatro vezes. Porque não é isto que eu quero para mim. Crescemos e tornámo-nos pessoas diferentes, sem gostos comuns, sem actividades comuns, sem amigos em comum. Lembro-me de sentir-me mal e sufocada, quando não seria suposto. E eu qeria sentir-me amada, sentir que amo verdadeiramente a pessoa que está comigo. Queria sentir-me desejada e sentir-me com vontade de lutar pelo amor. Queria uma relação séria mas também relaxada. Queria sentir medo de perder a pessoa que amo, pois significa que o que posso perder é demasiado importante para mim!
Há um ano atrás, neste mês, entrou uma pessoa na minha vida. E, rapidamente, criámos uma amizade inocente que despertou interesse... Senti medo. Sentia-me empolgada sempre que ele falava comigo. Sentia vergonha sempre que o via na faculdade. Sentia-me triste quando não o via. Passava os dias a pensar nele e imaginar-me com ele. Sentia ciúmes quando ele falava com outras. Tremia quando sabia que ele estava a olhar para mim. Procurava sempre por ele para ver se ele reparava em mim. E, assim, cresceu algo tão forte e mudámos as nossas vidas para dar uma oportunidade ao que estávamos a sentir. E, quando chegou o momento, tremi e senti borboletas. Senti-me em paz.
E, hoje, um ano depois, sei com certeza que era isto que procurava.

Obrigada por teres entrado na minha vida,
E amares-me como me amas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A vida e a morte

É incrível como nos despedimos das pessoas, com um simples 'Até manhã' ou 'Bom fim de semana' e podemos nunca mais ver essa pessoa, nunca mais dizer um 'Olá' ou simplesmente fazer-lhe um sorriso. Não consigo compreender a morte. Num momento estamos vivos e a seguir, já não há pulso, não há batimento cardíaco, não há movimentos respiratórios. Estamos mortos. E já não somos nós. Num momento falamos, pensamos, temos emoções. A seguir tudo isso desaparece. Custa-me entender como se chega ao fundo do poço, sem mostrar qualquer sinal de desespero, e se decide que a morte é o melhor caminho. Morrer não devia ser uma opção. Porque a vida é tão boa, mesmo quando estamos cheios de problemas, mesmo quando tudo corre mal, mesmo quando parece que não há solução. Há sempre soluções, há sempre ajudas, há os amigos, há a família que nos apoiam. Nada devia tirar-nos a vontade de lutar pela nossa vida, pela nossa felicidade! É verdade que a vida pode ser desgastante, podemos até achar que o mundo estaria melhor sem nós, mas está nas nossas mãos mudar isso e deixar uma marca bem marcante neste mundo e dizer que 'Estive aqui! E fui feliz!' Custa-me entender como alguém com vinte anos, que é alguém como eu, decide acabar com os sonhos, com a ambição, com a felicidade e desistir do seu futuro. Se a vida corre mal, muda-se. Nem que se tenha que mudar de curso, mudar de cidade, voltar para casa, fazer uma pausa. Faz-se tudo pela felicidade, quando se tem vinte anos. Há fases muito más na vida mas tudo se ultrapassa. Morrer não é solução e alguém com vinte anos nunca deveria pensar na morte! Fiquei chocada. E ainda hoje não quero acreditar. Queria vê-la a passar por mim e cumprimentar-me com aquele sorriso e aquela voz inconfundível dela. Parecia-me feliz. Mas também já sei que as aparências iludem e muito. Também faço isso, iludo as pessoas com o meu sorriso. Não sou nada expressiva, pelo que consigo esconder o que sinto e passar uma imagem de que tudo me corre bem. Que a vida vai bem, quando tudo o que eu quero é atirar com os livros para o chão, sair de casa e fugir para longe para estar sozinha e respirar fundo. MAS NADA ME FAZ DESISTIR DA MINHA VIDA. NADA ME TIRA A VONTADE DE LUTAR PELOS MEUS SONHOS E IR ATRÁS DO MEU FUTURO!

Só gostava que tivesses pensado assim. E que não tivesses desistido de ti.
Até um dia...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

para ti

Só me apetece estar contigo, no nosso mundo.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

MY SWEET VALENTINE,

I LOVE YOU TILL THE END OF THE UNIVERSE!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Inseparáveis.


« Começámos a falar e em dois meses não conseguiste resistir . Nem eu... »

desabafo


Sinto que tudo acontece ao mesmo tempo. Tudo exige a minha atenção. Sinto que falta tempo para mim, sinto falta de um espaço só meu. Onde posso estar sozinha, sem ninguém. Às vezes, sinto que não consigo crescer, que me puxam para trás, que me afastam daquilo que quero. E até hoje tenho deixado andar. Mas não consigo continuar assim. Já não estou habituada a que andem sempre atrás de mim. Apetece-me vestir como quero, sem ouvir opinião dos outros, apetece-me comer o que quero, sejam lá que horas forem. Parece que, na minha vida, nada pode correr tudo bem ao mesmo tempo. Há sempre algo que me desanima.

Espero que passe.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Out here


Sometimes I wonder
Where I've been
Who I am, do I fit in
Make believing is hard alone
Out here on my own
We're always proving
Who we are
Always reaching
For that rising star
To guide me far
And shine me home
Out here on my own
When I'm down and feeling blue
I close my eyes so I can be with you
Oh, baby, be strong for me
Baby, belong to me
Help me through
Help me need you
Until the morning sun appears
Making light of all my fears
I dry the tears I've never shown
Out here on my own
But when I'm down and feeling blue
I close my eyes so I can be wih you
Oh baby, be strong for me
Baby, belong to me
Help me through
Help me need you
Sometimes I wonder
Where I've been
Who I am, do I fit in
I may not win
But I can't be thrown
Out here on my own


(Naturi Naughton - Out here on my own)

Degraus


A vida é um conjunto de degraus. Um novo degrau, uma nova etapa. Subo esses degraus com pouca confiança em mim. É como se subisse os degraus de bicos de pés. Sinto-me frágil, insegura comigo. Gostava de fazer algo e ter a certeza que correu bem. Pisar bem o chão. Às vezes, sinto-me desanimada, parece que o degrau seguinte está muito alto e eu não consigo alcancá-lo. Mas, quando estou assim, não olho para os degraus à minha frente. Olho para trás e vejo os degraus que já subi, vejo até onde alcancei na minha vida. E é tão bom quando temos uma mãozinha, a puxar-nos para cima, a dizer-nos que nós conseguimos, que só temos que acreditar. E eu acredito.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Para ti.

Enquanto o estudo e a escola não correm bem, há outras coisas que correm às mil maravilhas. E essas "coisas" fazem-me esquecer do mundo todo, do tempo, das preocupações... E fazem-me tão bem!

Obrigada, J.
Hoje foi o quarto exame deste ano lectivo e vai ser o quarto fracasso. Vá, Renal não foi fracasso. Por isso, vai ser o terceiro fracasso, aposto. E agora estou sentada na secretária e acreditem que estou sem vontade nenhuma de abrir esta minha capa amarela de sistema cardíaco, que já não a abro desde outubro. Mas pronto, lá terá que ser...

sábado, 16 de janeiro de 2010

AS VOLTAS DA VIDA

Achamos muitas vezes que tudo o que acontece à nossa volta é ao acaso. "Aconteceu", pensamos nós. Ou simplesmente nem pensamos nisso. Mas, bastava mudar um pormenor, mesmo que fosse banal, sem importância, para mudar tudo. E, às vezes, tentamos fugir de situações que acabam por nos levar aos nossos dias, ao como hoje estamos. E hoje, pensamos "Ainda bem que assim foi." Penso na minha vida agora e como cheguei até aqui. E vendo bem, se calhar nada aconteceu ao acaso. Não digo que o destino exista. Não sei. Ninguém sabe. Mas a verdade é que tudo aconteceu de forma a eu chegar onde estou e estar com quem estou. E, na altura, a minha vida podia estar a correr mal e não percebia porque nada acontecia como eu queria, como eu tinha imaginado. Mas, hoje, fico feliz por nada ter sido como tinha planeado na minha cabeça. Porque foi assim que encontrei a vida que sempre quis.
Sinto que as coisas começaram a ser diferentes do que queria no meu décimo segundo ano, quando me senti injustada com o exame. Achei a pergunta ambígua. Tinha posto a resposta certa e à última mudei. Para a errada. E por causa disso, por causa dessa escolha múltipla, não entrei na faculdade de medicina em lisboa. Senti-me mal, frustada por ter que repetir os exames e pôr minha vida em espera. Mas também vos digo. Foi um ano que passou a correr e agora que olho para trás vejo que podia ter feito imensas coisas e não fiz. Mas consegui o que queria. Ter boas notas nos exames e sabia que fosse onde fosse, ia ser caloira de medicina. Esse "fosse onde fosse" era o Porto. Não queria sair da minha cidade e a faculdade de medicina do Porto foi o que sempre sonhei. Podiam dizer muito mal dela. Mas era um sonho. Chegou o dia para preencher as opções e, então, coloquei as duas primeiras opções no Porto e a terceira pensei em Braga. Nem sabia que Braga tinha faculdade de medicina e no ano anterior não tinha sido uma hipotése. Mas, este ano, pus. Imaginava-me ficar no Porto ou ir para Lisboa. Quase que entrava no Porto mas fui colocada em Braga. Fiquei feliz mas chocada. Longe de tudo. De todos. Ter que me mudar para Braga, uma cidade que não conhecia. Ir sozinha para uma faculdade. "Estou em medicina, é o que interessa", pensei eu. No dia das inscrições, tentava evitar dizer o meu curso e tentei mesmo fugir da praxe mas fui encaminhada para a praxe de medicina. Senti-me desprotegida. Mas, entretanto, um doutor chamou-me e começou a falar comigo. Uma conversa interessante. Ora fazia voz meiga, ora engrossava a voz. Apetecia-me rir e só ouvia "Não se ria, caloira!". Tentava olhar para a cara dele, para mais tarde saber quem falou comigo mas diziam-me "Olhe para o chão. Não é para o traje!" Mas eu não queria. No mês seguinte, já era altura de escolher madrinhas e padrinhos. Quis escolher aquele doutor. O primeiro doutor a praxar-me, a ensinar-me coisas da praxe. Mas, tímida como sou, fui adiando esse pedido. Até que, um dia, o vi. E disse que tinha que ser agora. Tinha que pôr de lado a timidez e pedir-lhe para ser meu padrinho. Mas tinha medo que me rejeitasse. Deixei de pensar mais e fui. Pedi-lhe, mesmo envergonhada. Fiquei com mais vergonha depois da expressão de admirado que fez mas disse "Sim". Ufa. Já tenho padrinho. Uns minutos a seguir, um outro caloiro foi-lhe pedir para ser padrinho dele também mas já não podia mais. E por ser meu padrinho comecei a falar com ele e dei por mim a deitar-me tarde porque gostava de conversar com ele. Dei por mim a ficar feliz por ele estar ali. Dei por mim a querer ficar bonita porque ele ia estar lá. Dei por mim a querer ir a um sítio porque sabia que ele também ia. Dei por mim a procurá-lo com o olhar a tarde toda. Dei por mim a rir-me porque ele se estava a rir. Dei por mim a querer estar com ele. Dei por mim a querer que ele olhasse para mim. Dei por mim a tremer porque ele estava a olhar para mim. Dei por mim a dizer-lhe que gostava dele. Dei por mim mesmo feliz quando me senti correspondida. Dei por mim sem reacção quando ele me diz que está apaixonado por mim. E dei por mim a apaixonar-me por ele. E quando demos por nós, estávamos juntos a viver o que sempre quisemos. Agora penso: Aconteceu tudo ao acaso? Eu acho que não.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

« I'll leave my window open
Because I'm too tired at night to call your name
Just know I'm right here hoping
That you'll come in with the rain »

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Para ti.

Sabes o que mais me deixa feliz e segura? Estar à tua frente, a olhar para ti. A olhar mesmo para ti. E sorrir. Um sorriso sincero. Um sorriso apaixonado. E quando estamos assim, sinto-me tua e sinto-te meu mais do que nunca.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

desabafo

Tenho que encarar os meus dias de outra forma. É verdade que tenho que estudar muito mas nunca serei daquelas que passam literalmente o tempo todo livre a estudar. Recuso-me. Mas depois quando vejo essas pessoas a terem sucesso, sinto-me mal. Às vezes sinto que não devia estar neste curso, que se calhar não sou tão inteligente. Mas o importante não são as notas mas o conhecimento. Sinto que aprendo muitas coisas, sinto que sei muitas coisas e não me sinto correctamente avaliada nos exames. E são essas fracas notas que me deixam em baixo. Mas talvez o problema esteja na forma como encaro os meus dias, as minhas actividades, o meu estudo. Se calhar tenho tempo para tudo e não o aproveito. Sou preguiçosa e cada vez mais. Se calhar se me levantasse a horas, se fosse mais rápida a arranjar as coisas, começava a estudar mais cedo e aproveitava mais o tempo. Talvez em vez de escrever este texto, devesse estar a estudar fisiologia :) Quaaase! Gosto de escrever e disso não abdico. Tenho um livro para ler desde o natal e ainda nem li a primeira página. Vou fazer um esforço para ler hoje à noite, antes de adormecer. Nem que seja duas páginas. Também adoro fazer exercício físico e ter aquela horinha só para mim. Para estar sozinha, ouvir música e a pensar na vida e não nos estudos. Reparei que estudo melhor à noite, por isso, hoje vou aproveitar e estudar até de madrugada. Se calhar, vinte e quatro horas dá para fazer muita coisa. Vou achar que sim. E vou fazer.